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Entendendo a Endometriose: definição e fatos importantes

Você sabia que a endometriose é uma condição crônica que afeta milhões de mulheres em todo o mundo? Mas o que é endometriose e como ela pode ser diagnosticada e tratada? E mais, qual é a relação entre endometriose e câncer? Neste artigo, vamos explorar os fatos e definições da endometriose, as fases da doença, suas causas, como a dieta pode afetá-la, os especialistas médicos que tratam a doença, os medicamentos disponíveis, a cirurgia e muito mais. Além disso, você ficará sabendo sobre como a endometriose pode ser prevenida e qual é o prognóstico para mulheres que sofrem com essa condição. Também vamos comparar e diferenciar a endometriose de outra condição que pode causar dor pélvica, as varizes pélvicas. Venha conferir!

Sumário

No vídeo, a médica explica que a endometriose é uma doença crônica inflamatória que afeta as mulheres por volta dos 38 anos. Ela é causada pela regurgitação do tecido do endométrio, que pode grudar em outras regiões do corpo e causar sintomas como dor. A intensidade da dor é individualizada e não todas as mulheres apresentam o mesmo grau de dor. Por isso, é importante que todas as mulheres, sintomáticas ou não, sejam investigadas durante as consultas ginecológicas anuais. Além disso, a endometriose pode diminuir a fertilidade das mulheres e alterar a funcionalidade de outros órgãos, como o intestino e a bexiga. Por isso, é fundamental manter uma rotina ginecológica anualmente e adotar hábitos de vida saudáveis para evitar o aumento de inflamação, como uma dieta anti-inflamatória.

Olá! Hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre endometriose, o que eu preciso saber? A endometriose, ela é uma doença crônica inflamatória, que acomete as mulheres por volta dos 38 anos. É uma doença que ela é causada pela regurgitação do tecido do endométrio que é a camada de dentro do útero, o endométrio descamado é a nossa menstruação, E esse tecido endometriótico, ele de alguma forma, ele passa para a cavidade abdominal. Ele pode dar focos e grudar em regiões como bexiga, como intestino, como pelve e causar sintomatologias. Então todo mês quando a mulher tem as alterações hormonais normais do ciclo menstrual, até ter a ovulação, se tiver relação, engravidar ou não, esse endométrio fora da cavidade uterina, ele também vai responder a essas alterações hormonais. Então vai aumentar a sensibilidade em região de bexiga, de intestino, e com isso causa-se a dor tão famosa da endometriose. Mas toda mulher tem dor na endometriose? Têm mulheres que não têm essa dor toda, porque a dor é muito relativa. Ela é muito individualizada para mulher, ou seja, uma mulher ela pode ter uma dor e para ela aquele limiar de dor não é o que incomoda e tem mulher que com uma dor um pouquinho menor, ela já se incomoda e para ela já é uma dor mais forte. Então a endometriose, ela tem que ser investigada em todas as consultas ginecológicos anuais que ela faz com o médico, conversando sobre se tem dor, se não tem dor, como está o hábito intestinal, se tem dor ao evacuar, qual a característica da menstruação dela, para ter um diagnóstico da doença precocemente. A endometriose, então ela aumenta nesses períodos dos ciclos menstruais, por isso que um dos tratamentos para a endometriose é a gente suspender a menstruação, como é uma doença inflamatória, a gente preconiza algumas ações no dia a dia da mulher também, para evitar esse aumento de inflamação, como uma dieta anti-inflamatória, hábitos de vida saudáveis e manter uma rotina ginecológica anualmente e a E a endometriose, o que ela pode causar? Além da dor, ela pode diminuir a fertilidade das mulheres, ela pode ocorrer na região dos ovários e com isso diminuir a reserva ovariana dessa mulher. Além disso em mulheres em tratamento de reprodução assistida, como fertilização in vitro, a endometriose, ela diminui a taxa de implantação do embrião no endométrio. Quando em casos avançados, a endometriose intestinal, a endometriose em bexiga, ela também pode alterar a funcionalidade desses órgãos. Então, por exemplo, numa mulher que tem uma endometriose erosiva no intestino, ela pode ter sangramento ao evacuar, ela pode ter até uma oclusão intestinal por conta dessa endometriose, ter uma dor aguda e precisar fazer uma cirurgia de urgência. Por isso que a endometriose é uma doença muito importante, ela deve ser investigada em todas as mulheres sintomáticas ou não. E é muito importante essa frequência ser avaliada pelo ginecologista. Se você gostou do nosso vídeo, inscreva-se no nosso canal, dê o seu live e ative o sininho de notificação!

Fatos e definição de endometriose

  • Endometriose é o crescimento anormal de células (células endometriais) semelhantes às que se formam dentro do útero, mas em um local fora dele. Endometriose é mais comumente encontrada implantada em outros órgãos da pelve.
  • A causa exata da endometriose ainda não foi identificada.
  • endometriose é mais comum em mulheres que estão passando pelo problema da infertilidade do que em mulheres férteis, mas a endometriose nem sempre causa infertilidade.
  • A maioria das mulheres com endometriose não têm sintomas, mas quando têm podem apresentar:
    • Menstruação
    • Relações sexuais dolorosas
    • Micção ou Evacuações dolorosas (dor para ir ao banheiro)
    • Infertilidade
  • Dor pélvica durante a menstruação ou ovulação pode ser um sintoma de endometriose, mas também pode ocorrer em mulheres normais.
  • A suspeita de Endometriose pode ser com base no padrão dos sintomas da mulher e às vezes durante um exame físico, mas o diagnóstico definitivo é geralmente confirmado por cirurgia, mais frequentemente por videolaparoscopia.
  • O tratamento da endometriose inclui medicamentos e cirurgia para alívio da dor e tratamento da infertilidade, se a gravidez é desejada.

O que é endometriose?

Endometriose é o crescimento anormal de tecido endometrial semelhante àquele que reveste o interior do útero, mas em um local fora do útero. Tecido endometrial é renovado a cada mês durante a menstruação. Áreas de tecido endometrial, encontradas em localizações ectópicas (fora do normal) são chamadas de implantes endometriais. Estas lesões são mais comumente encontradas nos ováriostrompas de Falópio, superfície do útero, intestino e no revestimento da membrana da cavidade pélvica (ou seja, o peritônio). São menos comumente encontradas envolvendo a bexiga, colo do útero e vagina. Raramente, a endometriose pode ocorrer fora da pelve. Endometriose tem sido relatada no fígado, cérebro, pulmão e em  cicatrizes cirúrgicas antigas. Os implantes endometriais, embora possam se tornar problemáticos, são geralmente benignos (ou seja, não cancerosos).

Quais são as fases da endometriose?

Endometriose é classificada em uma das quatro fases (I – mínima, II – leve, III – moderada e IV – grave) com base na exata localização, extensão e profundidade dos implantes de endometriose, bem como na presença e gravidade de tecido cicatricial e com a presença e o tamanho dos implantes endometrióticos nos ovários. A maioria dos casos de endometriose é classificada como mínima ou leve, o que significa que existem implantes superficiais e cicatrizes suaves. A Endometriose moderada e grave normalmente resulta em cistos e cicatrizes mais graves. O estágio da endometriose não está relacionado com o grau de sintomas que uma mulher experimenta. A infertilidade é comum em endometriose de estágio IV.

 Quais são os sinais e sintomas da endometriose?

Na verdade, a maioria das mulheres que têm endometriose, não têm sintomas. Das que possuem, os mais comuns incluem:

  • Dor (geralmente pélvica) que normalmente ocorre apenas antes da menstruação e diminui após a menstruação
  • Relações sexuais dolorosas
  • Cólicas durante a relação sexual
  • Cólicas ou dor durante os movimentos intestinais ou durante a micção
  • Infertilidade
  • Dor em exames pélvicos

A intensidade da dor pode variar de mês para mês e pode variar muito entre as pacientes afetadas. Algumas mulheres experimentam uma piora progressiva dos sintomas, enquanto outras podem ter uma resolução da dor sem nenhum tratamento.

A Dor pélvica em mulheres com endometriose depende em parte de onde se situam os implantes endometriais.

  • Implantes mais profundos e implantes em áreas com mais terminações nervosas são mais capazes de produzir dor.
  • Os implantes também podem liberar substâncias na corrente sanguínea que são capazes de provocar dor.
  • A dor pode ser resultante de quando os implantes endometrióticos incitam a cicatrização dos tecidos circundantes. Parece não haver nenhuma relação entre a severidade da dor e a quantidade de doença anatômica que está presente.

A Endometriose pode ser uma das razões para a causa da infertilidade em casais saudáveis. Quando os exames laparoscópicos são realizados para avaliar a infertilidade, os implantes são frequentemente encontrados em pacientes que eram totalmente assintomáticas. As razões da diminuição da fertilidade em muitas pacientes com endometriose não são totalmente compreendidas. A endometriose pode incitar a formação de tecido cicatricial dentro da pelve. Se os ovários e as trompas de Falópio estiverem envolvidos, os processos mecânicos envolvidos na transferência dos óvulos fertilizados para as trompas podem ser alterados. Alternativamente, as lesões endometriais podem produzir substâncias inflamatórias que afetam adversamente a ovulação, a fertilização e a implantação.

Outros sintomas que podem estar relacionados à endometriose incluem:

  • Dor no abdômen inferior (dor na barriga baixa)
  • Diarréia e/ou constipação
  • Lombalgia
  • Fatiga crônica
  • Menstruação forte ou irregular
  • Dor ao urinar, ou
  • Sangue ao urinar (especialmente durante a menstruação).

Sintomas raros da endometriose incluem dor no peito ou tosse com sangue devido a endometriose nos pulmões, dor de cabeça e/ou convulsões devido a endometriose no cérebro.

E o risco de endometriose e câncer?

Alguns estudos têm postulado que as mulheres com endometriose têm um risco aumentado para o desenvolvimento de certos tipos de câncer de ovário, conhecido como câncer epitelial de ovário (CEO). Este risco é maior em mulheres com endometriose e infertilidade primária (aquelas que nunca passaram por uma gravidez). O uso da combinação de pílulas orais contraceptivas (POC), que são por vezes utilizadas no tratamento da endometriose, parece reduzir significativamente este risco.

As razões para a associação entre endometriose e câncer epitelial de ovário não são claramente compreendidas. Uma teoria diz que os implantes de endometriose se submetem a uma transformação maligna para o câncer. Outra possibilidade é que a presença da endometriose pode estar relacionada a outros fatores genéticos ou ambientais que servem para aumentar o risco das mulheres de desenvolverem câncer de ovário.

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Quais as causas da endometriose?

A causa da endometriose é desconhecida. Uma teoria diz que o tecido endometrial é depositado em locais incomuns pelo fluxo retrógrado de detritos menstruais através das trompas de Falópio para as cavidades abdominais e pélvicas. A causa desta menstruação retrógrada não é entendida claramente. É claro que a menstruação retrógrada não é a única causa da endometriose, já que muitas mulheres que têm menstruação retrógrada não desenvolveram a condição.

Outra possibilidade é que áreas que alinham os órgãos pélvicos possuem células primitivas que são capazes de evoluir para outras formas de tecidos, tais como o endométrio. (Este processo é denominado coelomic metaplasia.)

Também é provável que a transferência direta dos tecidos endometriais no momento da cirurgia seja responsável pelos implantes de endometriose ocasionalmente encontrados em cicatrizes cirúrgicas (por exemplo, episiotomia ou cicatrizes de cesariana). A transferência de células endometriais através da corrente sanguínea ou do sistema linfático é a explicação mais plausível para os raros casos de endometriose que são encontrados no cérebro e outros órgãos distantes da pelve.

Finalmente, há evidências de que algumas mulheres com endometriose têm uma resposta imunológica alterada que pode afetar a habilidade natural do corpo para reconhecer o tecido endometrial ectópico.

O que dizer sobre a Endometriose e a infertilidade?

A Endometriose é mais comum em mulheres inférteis, em oposição a aquelas que passaram por uma gravidez. No entanto, muitas mulheres com endometriose confirmada são capazes de engravidar sem dificuldade, especialmente se a doença é leve ou moderada. Estima-se que acima de 70% das mulheres com endometriose leve ou moderada conseguirão engravidar no prazo de três anos sem qualquer tratamento específico.

As razões para uma diminuição na fertilidade quando a endometriose está presente não são completamente compreendidas. É provável que fatores anatômicos e hormonais sejam contributivos à diminuição da fertilidade. A presença da endometriose pode incitar a formação de cicatriz significativa (adesão) na pelve que pode distorcer as estruturas anatômicas normais. Alternativamente, a endometriose pode afetar a fertilidade através da produção de substâncias inflamatórias que têm um efeito negativo na ovulação, na fertilização do óvulo, e/ou na implantação do embrião. Infertilidade associada com endometriose é mais comum em mulheres com formas anatomicamente graves da doença.

Opções de tratamento para infertilidade associada à endometriose são variados, mas a maioria dos médicos acreditam que, para a endometriose, a cirurgia é superior ao tratamento médico. Quando apropriada, a tecnologia de reprodução assistida pode também ser utilizada como adjuvante ou alternativa ao tratamento cirúrgico.

No vídeo, a ginecologista Juliana Amato fala sobre a endometriose, uma doença caracterizada pela presença de tecido do endométrio fora da cavidade uterina, que pode causar processos inflamatórios e aderências, prejudicando a fertilidade. A dor intensa é o principal sintoma da endometriose, mas em algumas mulheres a doença pode não apresentar sintomas. O diagnóstico é realizado por meio de exame físico, história da paciente e exames laboratoriais específicos, feitos por profissionais experientes em endometriose. O tratamento pode ser feito com hormônios ou cirurgia, mas a escolha depende do grau da endometriose. A doença é evolutiva, mas pode ser mantida estável com tratamento.

Meu nome é Juliana Amato eu sou ginecologista e obstetra e hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre a endometriose e infertilidade. Como nós estamos em junho, junho é o mês da conscientização da endometriose e o que é endometriose. A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do tecido do endométrio tecido que reveste o útero por dentro fora da cavidade. O que ocorre é que esse tecido ele passa pela trompa. Ele tem uma regurgitação pelas trompas e ele vai se fixando em locais fora do útero como cavidade abdominal como intestino bexiga. Isso vai causando uma série de processos inflamatórios contínuos dentro dessa cavidade abdominal e esse processo inflamatório pode causar aderência. Essas aderência podem comprometer a trompa e com isso a dificuldade para engravidar. A endometriose tem uma prevalência de 10 a 15% na população em geral. Como que a gente sabe que a gente tem endometriose? O principal sintoma da endometriose é a dor! Como é caracterizada essa dor? É uma dor intensa uma dor contínua e uma dor que parece uma cólica. Ela pode estar localizada em baixo ventre. Ela pode ser uma dor mais peri-anal. Pode acontecer após relação sexual e após a evacuação. É muito importante lembrar que a endometriose em uma porcentagem pequena das mulheres pode não causar nenhum sintoma de dor. Mas isso não quer dizer que ela não possa ter a doença. Então é importante passar no seu ginecologista e falar sobre esses sintomas e fazer seus exames de rotina. O diagnóstico da endometriose é realizado através do exame físico do médico, da história da paciente e de exames laboratoriais. Tem que ser exames bem específicos e realizados por radiologistas experientes em endometriose. Porque muitas vezes numa ressonância magnética ou um transvaginal normal. Essa endometriose não é detectada tem que haver um preparo especial para a realização desses exames e tem que ser avaliado com uma pessoa experiente em endometriose. Qual é o tratamento da endometriose? A endometriose pode ser tratada através de hormônios que impedem a evolução da doença ou por cirurgia mas muitas vezes essa cirurgia não é indicada ela é muito controversa depende muito do grau dessa endometriose. Essa endometriose profunda vai precisar realmente de uma cirurgia mas se é uma endometriose leve a medicação já mantém estável essa evolução da endometriose. Importante lembrar que não tem cura é uma doença evolutiva mas que tem um tratamento que mantém essa doença estável. Se você gostou do nosso vídeo se inscreva no canal de seu like, deixa seu comentário e ative a Sininho de notificação para receber mais videos.

A dieta afeta a endometriose?

Não existem dados bem estabelecidos que mostram que as modificações dietéticas podem evitar ou reduzir os sintomas da endometriose. Um estudo mostrou que um alto consumo de verduras e frutas foi associado com um risco menor de desenvolver endometriose, enquanto uma maior ingestão de carnes vermelhas foi associada com um risco mais elevado. Nenhuma associação foi vista com o consumo de café, leite ou álcool. Mais estudos são necessários para determinar se dieta desempenha um papel importante no desenvolvimento da endometriose.

Quais especialidades médicas tratam a endometriose?

A Endometriose é mais comumente tratada por ginecologistas/obstetras.

Há um exame para diagnosticar a endometriose?

A suspeita de Endometriose pode surgir com base nos sintomas de dor pélvica e descobertas durante exames físicos. Ocasionalmente, durante um exame reto-vaginal (um dedo na vagina e um dedo no reto), o médico pode sentir nódulos (implantes endometriais) atrás do útero e ao longo dos ligamentos que unem a parede pélvica. Outras vezes, nenhum nódulo é sentido, mas o exame em si causa dor incomum ou desconforto.

Infelizmente, nem os sintomas, nem o exame físico pode ser confiável para conclusivamente, estabelecer o diagnóstico da endometriose. Exames de imagem, tais como o ultrassom, podem ser úteis para excluir outras doenças pélvicas e podem sugerir a presença de endometriose nas áreas vaginais e na bexiga, mas eles não podem diagnosticar a endometriose com certeza absoluta. Para um diagnóstico preciso, uma inspeção visual direta dentro da pelve e no abdômen, assim como uma biópsia do tecido dos implantes são necessárias.

Portanto, o único método definitivo (de certeza) para diagnosticar a endometriose é a cirurgia. Requer videolaparoscopia (por furinhos) ou laparotomia (abertura do abdômen, fazendo uma grande incisão).

A laparoscopia é o procedimento cirúrgico mais comumente empregado, utilizado para o diagnóstico da endometriose. Este é um pequeno procedimento cirúrgico realizado sob anestesia geral, ou em alguns casos, sob anestesia local. É geralmente realizada como um procedimento ambulatorial (a paciente não fica internada durante a noite). A laparoscopia é realizada primeiro inflando a cavidade abdominal com um gás (dióxido de carbono), através de uma pequena incisão no umbigo. Um instrumento fino, de visão tubular (laparoscópio) é inserido na cavidade abdominal inflada para inspecionar o abdômen e a pelve. Os implantes endometriais então podem ser vistos diretamente.

Durante a laparoscopia, biópsias (remoção de amostras minúsculas de tecido para exame sob um microscópio) também podem ser realizadas a fim de obter um diagnóstico do tecido. Às vezes biópsias aleatórias obtidas durante a laparoscopia mostrarão a endometriose microscópica, mesmo que os implantes não sejam visualizados.

Laparoscopia e ultrassom pélvico também são importantes na exclusão de neoplasias malignas (como câncer de ovário) que podem causar muitos dos mesmos sintomas que imitam os sintomas da endometriose.

Neste vídeo, a ginecologista e obstetra Juliana Amato fala sobre a cúrcuma, ou curcumina, que é um potente anti-inflamatório e antioxidante e pode ser utilizada como adjuvante no tratamento da endometriose, uma doença inflamatória crônica que acomete mulheres e é caracterizada por dor no período menstrual. A curcumina é capaz de inibir uma enzima que reduz a inflamação e neutralizar radicais livres. É importante lembrar que a curcumina não é bem absorvida pelo organismo e precisa estar associada a uma substância que melhore sua absorção, como a piperina da pimenta preta. A automedicação deve ser evitada, já que os suplementos podem ter interações medicamentosas com outras medicações. O tratamento da endometriose é crônico e deve ser indicado por um profissional da saúde.

Olá, meu nome é Juliana Amato e hoje dando continuidade aos nossos vídeos esse mês sobre suplementos na saúde feminina nós vamos conversar um pouquinho sobre a cúrcuma ou a curcumina ou açafrão da terra. Hoje muito se fala sobre a inflamação crônica de baixo grau está associada a várias doenças, entre elas a gente tem as doenças degenerativas, a gente tem o mal de Alzheimer, a gente tem a endometriose, a gente tem a síndrome metabólica, as doenças cardíacas e o câncer. Hoje nós vamos falar um pouquinho sobre a curcumina como um potente anti-inflamatório e antioxidante, principalmente como adjuvante no tratamento da endometriose. A endometriose é uma doença que acomete as mulheres, é uma doença crônica também inflamatória, ela é caracterizada por dor no período menstrual e é uma dor até muitas vezes incapacitante. A teoria mais aceita pra endometriose hoje em dia é que a menstruação retrógrada, ou seja, quando a mulher está no período menstrual essa menstruação ela tem o poder de acender pela trompa, sair pela trompa e cair em cavidade pélvica e se fixar em várias regiões da nossa cavidade pélvica, como no intestino, na bexiga, no ovário e com isso a cada ciclo menstrual com as alterações hormonais que fazem parte do ciclo menstrual normal da mulher essa endometriose ela prolifera como se fosse uma proliferação do endométrio pra menstruação mas como tem citoquinas inflamatórias nesse endométrio causa dor e muitas vezes é difícil diagnosticar uma endometriose quando ela tá no início e a gente só faz um diagnóstico mais pra frente quando já tá numa fase, uma endomentriose grau dois ou uma endometriose grau três, já pegando o intestino ou bexiga. Quais são os sintomas então? Como eu falei, é a dor pélvica, se pega intestino é dor ao defecar, se pega ânus também é uma dor anal quando você tá defecando, quando pega bexiga também a gente tem uma dor nessa região de baixo ventre, quando pega em ovário pode dar algum cisto chamado endometriomas e esse endometrioma ele é até capaz de diminuir a nossa reserva ovariana e até diminuir a nossa fertilidade. O tratamento da endometriose ele é um tratamento crônico, ele é um tratamento que tem que ser feito pra vida inteira porque a doença ela não tem cura, mas ela tem controle. Então, dependendo do grau de endometriose que você tem, às vezes é necessário só o tratamento medicamentoso ou muitas vezes o tratamento cirúrgico, mas a gente pode utilizar alguns suplementos como adjuvante no tratamento da endometriose que tem esse poder de diminuir a inflamação como é o caso do ômega 3 que a gente já conversou em outro vídeo e agora a curcumina. A cúrcuma ou açafrão-da-terra é um tempero usado mundialmente. Ele veio lá da Ásia, lá da Índia, onde se usa muito esse tempero ainda, onde se fala muito das suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e muito utilizada medicina ayurvédica. Apesar dos estudos serem limitados ainda sabe-se que a curcumina ela é capaz de inibir uma enzima chamada cicloxigenase dois que é a cóccix dois e reduzir a inflamação através da supressão ou seja da diminuição das citosinas inflamatórias que são liberadas no nosso corpo quando a gente tem o processo inflamatório crônico como antioxidante ele neutraliza os radicais livres. A curcumina é uma ela não é bem absorvida pela nossa corrente sanguínea. Quando você vai tomar um suplemento de de curcumina de tumérico ou açafrão da terra como também pode ser chamado ele tem que tá associado com uma substância que vai melhorar a absorção no nosso organismo da cúrcuma, tão sozinho ele não tem muita capacidade de absorção, porém se ele for associado principalmente com a pimenta preta que é a piperina que tem uma substância chamada piperina, ele é super bem absorvido. Então, não adianta ir na farmácia e comprar a cúrcuma e tomar. É necessário uma indicação médica ou de um nutricionista pra indicar qual a melhor forma de você tomar esse composto. Lembrando que ele não é tratamento. Ele pode ser usado adjuvante no tratamento de doenças inflamatórias crônicas. Aqui também quero deixar um porém. Não se automedique. Por quê? Os suplementos eles são naturais porém eles podem ter interações medicamentosas com algumas outras medicações que cê pode usar no dia a dia. A cúrcuma, por exemplo, pode ter interação medicamentosa com alguns antibióticos como bactrim, como alguns anticancerígenos, anticoagulantes, anti-inflamatórios. O ideal é que você não se automedique e procure um profissional da saúde pra te ajudar nesses casos. Se você gostou desse vídeo, deixa aqui sua mensagem, um comentário, inscreva-se no nosso canal e dê o seu like!

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Qual é o tratamento para a endometriose?

Endometriose pode ser tratada com medicamentos e/ou cirurgia. Os objetivos do tratamento da endometriose podem incluir alívio dos sintomas e/ou aumento da fertilidade.

Quais os medicamentos que tratam a endometriose?

Antiinflamatórios não-esteroides (AINEs)

Medicamentos antiinflamatórios não-esteroides ou AINEs são comumente prescritos para ajudar a aliviar a dor pélvica e as cólicas menstruais. Esses medicamentos para aliviar a dor não têm efeito sobre os implantes endometriais ou a progressão da endometriose. No entanto, eles diminuem a produção de prostaglandinas, e as prostaglandinas são conhecidas por ter um papel na causa da dor. Como o diagnóstico da endometriose só pode ser definitivamente confirmado com uma biópsia, muitas mulheres com queixas, suspeitas de que possuem endometriose são tratadas para dor primeiro sem um diagnóstico firme ser estabelecido. Sob tais circunstâncias, os AINEs são comumente usados como um tratamento empírico de primeira linha. Se eles forem eficazes no controle da dor, outros procedimentos ou tratamentos médicos não serão necessários. Se eles são ineficazes, tratamento e uma avaliação adicional será necessária.

Como a endometriose ocorre durante os anos reprodutivos, muitos dos tratamentos médicos disponíveis para endometriose se baiseiam na interrupção da produção hormonal cíclica normal dos ovários. Estes medicamentos incluem os análogos GnRH, pílulas contraceptivas orais e progesterona prescritos pelo ginecologista.

Análogos do hormônio liberador de gonadotrofinas (análogos de GnRH)

Análogos do hormônio liberador de gonadotrofinas (análogos de GnRH) têm sido efetivamente usados para aliviar a dor e reduzir o tamanho dos implantes de endometriose. Estas drogas suprimem a produção de estrogênio pelos ovários, inibindo a secreção de hormônios reguladores da glândula pituitária. Como resultado, para os períodos menstruais, imitando a menopausa. Formas nasais e injeção de agonistas de GnRH estão disponíveis.

Os efeitos colaterais são do resultado da falta de estrogênio e incluem:

  • ondas de calor
  • secura vaginal
  • sangramento vaginal irregular
  • alterações de humor
  • fadiga, e
  • Perda da densidade óssea (osteoporose).

Felizmente, repor pequenas quantidades de progesterona em forma de pílula (semelhante aos tratamentos, por vezes, utilizados para o alívio dos sintomas da menopausa), pode evitar muitos dos efeitos colaterais irritantes devido à deficiência de estrogênio. “Adicionar terapia de reposição” é um termo que se refere a esta forma moderna de administrar agonistas de GnRH juntamente com progesterona, de forma a garantir a conformidade, eliminando a maioria dos indesejados efeitos colaterais da terapia de GnRH.

Pílulas contraceptivas

Pílulas contraceptivas orais (combinação de estrogênio e progesterona) são também por vezes utilizadas para tratar a endometriose. A combinação mais comum usada é em forma de pílula contraceptiva oral (PCO). Às vezes as mulheres que têm dor menstrual severa são convidadas a tomar a PCO continuamente, significando ignorar o placebo (hormonalmente inerte) como parte do ciclo. O uso contínuo, dessa maneira, geralmente irá parar a menstruação por completo. Ocasionalmente, ganho de peso, mastalgia, náusea, e sangramento irregular podem ocorrer. Pílulas contraceptivas orais são geralmente bem toleradas em mulheres com endometriose.

Progesterona

Progesterona [por exemplo, acetato de medroxiprogesterona (Provera, Cycrin, Amen), acetato de noretisterona, acetato de norgestrel (Ovrette)] são mais potentes do que os anticoncepcionais e foram recomendadas para mulheres que não obtêm alívio da dor ou não podem tomar uma pílula anticoncepcional. Elas podem ser úteis para as mulheres que não respondem a, ou não podem tomar (por razões médicas) contraceptivos orais.

Efeitos colaterais são mais comuns e incluem:

  • mastalgia
  • distenção abdominal
  • ganho de peso
  • sangramento uterino irregular, e
  • depressão.

Como a ausência de menstruação (amenorreia) induzida pelas altas doses de progesterona podem durar muitos meses após o término da terapia, estas drogas não são recomendadas para mulheres que estão planejando uma gravidez imediatamente após o término da terapia.

Outras drogas usadas para tratar a endometriose Danazol (Danocrine)

Danazol (derivado da etisterona, esteróide sintético) é uma droga sintética que cria um alto andrógeno (hormônio do sexo masculino) e baixo nível hormonal de estrogênio por interferir na ovulação e na produção ovariana de estrogênio. Oitenta por cento das mulheres que tomam esta droga têm alívio da dor e encolhimento dos implantes de endometriose, mas até 75% das mulheres desenvolvem efeitos colaterais da droga significativos. Estes incluem:

  • ganho de peso
  • edema (inchaço)
  • encolhimento da mama
  • acne
  • pele oleosa
  • Hirsutismo (crescimento de cabelo de padrão masculino)
  • intensificação da voz
  • dor de cabeça
  • ondas de calor
  • alterações da libido, e
  • alterações de humor.

Exceto para as alterações de voz, todos esses efeitos colaterais são reversíveis. Em alguns casos, a resolução dos efeitos colaterais pode levar muitos meses. Danazol não deve ser tomado por mulheres com certos tipos de doenças no fígado, rim ou doenças do coração. Este produto é raramente usado.

Inibidores da aromatase

Uma abordagem mais atual para o tratamento da endometriose envolve a administração de medicamentos conhecidos como inibidores da aromatase (por exemplo, anastrozole [Arimidex] e letrozole [Femara]). Estas drogas atuam interrompendo a formação do estrogênio local dentro dos implantes de endometriose. Elas também inibem a produção de estrogênio dentro do ovário e do tecido adiposo. Pesquisas estão em andamento para avaliar a eficácia dos inibidores de aromatase no tratamento da endometriose. Inibidores da aromatase podem causar perda óssea significativa com o uso prolongado. Devem também ser empregados em combinação com outras drogas em mulheres pré-menopáusicas devido aos seus efeitos sobre os ovários.

Cirurgia para endometriose?

Tratamento cirúrgico para endometriose pode ser útil quando os sintomas são graves ou quando há uma resposta inadequada à terapia médica. A cirurgia é o tratamento preferido quando há distorção anatômica dos órgãos pélvicos ou obstrução do intestino ou do trato urinário. Ela pode ser classificada como conservadora, em que o útero e tecido ovariano são preservados, ou definitiva, que envolve histerectomia (remoção do útero), com ou sem remoção dos ovários. Obviamente implicando na fertilidade da mulher.

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A cirurgia conservadora é normalmente realizada por laparoscopia. Implantes endometriais podem ser extirpados ou destruídos por diferentes fontes de energia (por exemplo, laser, corrente elétrica). Se a doença for extensa e de anatomia distorcida, a laparotomia pode ser necessária.

Enquanto os tratamentos cirúrgicos podem ser muito eficazes na redução da dor, estima-se que a taxa de recorrência da endometriose após tratamento cirúrgico conservador é tão elevada quanto 40%. Muitos médicos recomendam realizar terapia médica após a cirurgia na tentativa de evitar a recorrência da doença sintomática.

Quem desenvolve endometriose?

Endometriose afeta as mulheres durante seus anos reprodutivos. A prevalência exata da endometriose não é conhecida, uma vez que muitas mulheres que são identificadas mais tarde como tendo a condição são assintomáticas. Estima-se que a endometriose afeta mais de 1 milhão de mulheres (as estimativas variam de 3% a 18% das mulheres) nos Estados Unidos. É uma das principais causas de dor pélvica e é a responsável por muitas das laparoscopias e histerectomias realizadas por ginecologistas. As estimativas sugerem que 20% a 50% das mulheres em tratamento para infertilidade têm endometriose, e que até 80% das mulheres com dor pélvica crônica podem estar afetadas.

Enquanto a maioria dos casos de endometriose é diagnosticada em mulheres com idade entre 25 a 35 anos, a endometriose tem sido relatada em meninas a partir dos 11 anos de idade. Endometriose é rara em mulheres pós-menopáusicas. Estudos ainda sugerem que a endometriose é mais comum em mulheres mais altas, finas, com uma baixa massa corporal (IMC). Atrasar a gravidez até uma idade avançada, nunca dar à luz, ou início precoce da menstruação e menopausa tardia foram apontados como fatores de risco para endometriose. Também é provável que existam fatores genéticos que predispõem a mulher a desenvolver endometriose, uma vez que ter um parente de primeiro grau com a condição aumenta a chance de que uma mulher vá desenvolver a condição.

Endometriose pode ser prevenida?

Como a causa da endometriose é mal compreendida, não existem formas conhecidas efetivas para impedir o seu desenvolvimento.

Qual é o prognóstico para uma mulher com endometriose?

A endometriose é comumente uma doença dos anos reprodutivos, e os sintomas geralmente desaparecem depois que a mulher atinge a menopausa. Para as mulheres que experimentam sintomas, algumas terapias estão disponíveis para socorro. Tratamentos para a infertilidade associada com endometriose também estão disponíveis para ajudar a aumentar as chances de uma mulher engravidar

Qual a diferença entre endometriose e varizes pélvicas?

No vídeo, a Dra. Juliana Amato fala sobre varizes pélvicas, que são um engurgitamento das veias dos vasos da região pélvica, e que podem causar dor em peso na região, piorando com a gravidez. Ela explica que os sintomas das varizes pélvicas diferem da endometriose, pois se a paciente deita, a dor melhora, enquanto na endometriose a dor é contínua. O tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso, e o diagnóstico é baseado principalmente na característica da dor e em alguns exames laboratoriais. A Dra. Juliana recomenda que o paciente converse com um médico ginecologista e um vascular para realizar o diagnóstico e tratamento adequados.

Olá meu nome é Juliana Amato. Hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre varizes pélvicas: muito comum hoje em dia queixa de dor abdominal, uma dor pélvica em peso que piora quando a pessoa fica muito tempo de pé e que é muito confundida com a endometriose. Então hoje a gente vai tirar as dúvidas o que é uma varizes pélvica e o que é a endometriose. E diferenciá-las. Então varizes pélvicas: O que ela é? Ela é muito parecida com uma varizes de perna ou seja ela é um engurgitamento das veias dos vasos dessa região. Uma perda da função dessas válvulas em com esse engurgitamento a gente sente uma dor em peso um cansaço nessa região pélvica e muitas vezes piora com a gravidez porque com a gravidez a gente tem um aumento do peso. O aumento da barriga e com isso o peso da gravidez já piora o peso das varizes pélvicas. E qual é o sintoma principal? É aquela dor em peso mesmo, e ela difere da endometriose porque se a paciente deita, se a pessoa deita, e ela tem uma melhora nessa dor a gente sabe que é porque ela tirou aquela pressão da pelve. Então ela tem uma melhora parcial dessa dor. Já na endometriose isso não acontece a endometriose é uma dor contínua é uma dor que você pode deitar, descansar você não vai tirar essa pressão da pelve porque não é uma dor de pressão é uma dor de processo inflamatório. Então a principal diferença entre diferenciar endometriose e varizes pélvicas é essa característica da dor. E qual é o tratamento dessa varizes pélvicas. O tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso. Vai depender muito do grau de dor, do grau de varizes. Então como é feito o diagnóstico de varizes pélvicas: é um diagnóstico difícil que é baseado principalmente na característica da dor. Em alguns exames laboratoriais. Porém não é todo exame que consegue ver essas varizes pélvicas. Os exames de imagem eles não são tão específicos para ver uma ressonância magnética pode não visualizar. Talvez seja necessário uma angioressonância. Não é todo lugar que faz. Aqui em São Paulo tem centros especializados que fazem isso por aí afora no Brasil pode ser que não tenha. Então o principal é falar da sua queixa com o médico, se possível. Esse médico ginecologista tem um contato direto com vascular e os dois fazerem esse diagnóstico em conjunto. O tratamento de varizes pélvicas é a cirurgia. Essa cirurgia não é indicada em todos os casos de varizes. Depende muito do grau da dor e do grau de varizes pélvica. Mas existem tratamentos medicamentosas que auxiliam na diminuição da dor. Se você gostou desse vídeo dê o seu like. Deixe seu comentário se inscreva no canal e ative o sininho de notificação.

Endometriose e infertilidade

A infertilidade pode ser o primeiro sinal de endometriose em muitas mulheres. Cerca de 30% a 40% das mulheres com endometriose têm alguns problemas para engravidar. A razão para isso não é bem compreendida, e cicatrizes do trato reprodutivo podem desempenhar um papel importante. Fatores hormonais também podem estar envolvidos. Felizmente, tratamentos para tratar a infertilidade são eficazes para muitas mulheres.

No vídeo, a Dra. Juliana Amato fala sobre a possibilidade de engravidar tendo endometriose. Ela explica que a endometriose é uma doença crônica e inflamatória, que não tem cura, mas é possível amenizar os sintomas e retardar sua evolução. Para avaliar a endometriose, é importante fazer exames hormonais e um exame físico, que pode incluir a palpação abdominal. Dependendo do grau da endometriose, pode haver dor pélvica, distensão abdominal e dificuldade para ir ao banheiro ou ter relações sexuais. É possível engravidar com endometriose, mesmo em casos leves, mas em casos mais graves, com acometimento de regiões como o intestino e a bexiga, a chance de engravidar pode ser menor. O tratamento pode ser individualizado, dependendo do grau da endometriose, idade da paciente e clínica do casal. Em alguns casos, pode ser necessário realizar inseminação artificial ou fertilização in vitro. A Dra. Juliana Amato ressalta a importância de se consultar com um ginecologista para avaliar o caso específico de cada paciente.

o olá hoje a gente vai conversar um pouquinho sobre se é possível engravidar tendo endometriose no consultório recebi algumas pacientes com dificuldade para engravidar muitas delas com sintomatologia de dor pélvica que já vende com diagnóstico de endometriose para ser avaliado como que a gente abale essa endometriose então precisa ser feita uma avaliação de alguns exames hormonais a o exame físico da mulher também é importante às vezes ela tem a dor a palpação abdominal ou às vezes não têm essa dor a palpação abdominal e só tem dor no período que precede a menstruação muitas vezes o que a gente vê também é um pouco de distensão abdominal dependendo do grau desta endometriose e uma dificuldade em ir ao banheiro e manter relação sexual pela dor é possível engravidar com tendo em do é sim é possível ainda metriose é uma doença crônica é uma doença inflamatória que não tem cura ou seja ela tem como amenizar ela tem como tentar acessar essa evolução da endometriose e ela tem uma classificação essa endometriose ela pode ser uma endometriose mais leve ela pode ser uma endometriose mais profunda tão importante até uma avaliação do ginecologista para ver qual que é o grau dessa endometriose muitas vezes aí no metriose ela é leve pega um pouco dos dos ligamentos útero-sacros causa essa reação inflamatória para essa mulher não altera muito na reserva ovariana dela ou seja ela tem a sua reserva ovariana preservada diferentemente daquelas pacientes que têm dometriose no ovário que a gente chama de endometrioma ela tem a sua reserva ovariana comprometida e essa reserva ovariana nessa mulher que tem o hino metrô uma é menor nas mulheres com endometriose leve muitas não precisam vir diretamente por uma fertilização in vitro elas podem acompanhar dependendo da sua idade da clínica do casal muitas vezes pode ser realizado um coito programado uma inseminação artificial com uma caixa boa de sucesso agora paciente que tem uma endometriose mais severa que já tem uma endometriose no intestino e bexiga e região anal essas pacientes tem uma chance menor de engravidar dependendo do grau de acometimento dessas regiões muitas já operam já retirei um pedaço do intestino retiram ovário então tem que ser individualizado o caso a caso se você gostou do nosso vídeo inscreva-se no nosso canal dê o seu like ative o sininho de notificação para receber um e aí e aí e aí

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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